quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Arqueólogos amadores são convidados para decifrar papiros



Foto: Papiro de Oxirrinco 5072 (século 3 d.C.), Evangelho não-canônico. Cortesia da Sociedade de Exploração do Egito e Imaging Papyri Project, Oxford.


Centenas de milhares de fragmentos de papiros, recuperados há 100 anos em um aterro sanitário seco na antiga cidade egípcia de Oxirrinco, atual El-Bahnasa, foram disponibilizados online na tentativa de obter traduções cooperativas.


Escritos em grego durante um período em que o Egito estava sob o domínio de uma classe de colonizadores gregos (e depois romanos), os textos formam uma grande variedade de documentos, de obras literárias a cartas, receitas e até boatos.


Uma janela fascinante para a vida no mundo antigo, as imagens representam uma tarefa monumental: embora vestígios dos pergaminhos tenham sido descobertos em 1896, estudiosos só conseguiram decifrar 2% do texto até agora. Muitos papiros não são lidos há mais de mil anos.


"Pensamos que estava na hora de pedir ajuda", afirmou o líder do projeto, Chris Lintott, do Departamento de Física da Universidade de Oxford.


Trabalhando em colaboração com papirologistas da universidade e a Sociedade de Exploração do Egito, a equipe de Lintott lançou o website Ancient Lives (Vidas Antigas), onde arqueólogos amadores podem ajudar a catalogar e traduzir os antigos manuscritos.


Embora a frase “isso parece grego” pareça se ajustar perfeitamente ao projeto, não é necessário ter conhecer a língua.


Os visitantes do site Ancient Lives são expostos a uma imagem de um fragmento. Podem então clicar em uma letra na imagem e então no que acreditam ser a letra grega correspondente em um teclado, localizado abaixo.


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http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/



GRUPO GRÉCIA II


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